segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Estudo aponta fatores que favorecem traição...

“À primeira vista, pode parecer que a pesquisa apenas mantém estereótipos sexuais. Mas a advertência é que há muitas variantes e fatores que não são explicados aqui que pode impactar se alguém trai.

Descobrir uma traição pode acabar com o relacionamento. E, de acordo com uma pesquisa realizada por profissionais canadenses e americanos, características de personalidade e fatores interpessoais interferem mais na probabilidade de “pular a cerca” do que religião, estado civil, escolaridade ou sexo. Os dados são do site Science Daily.

O levantamento contou com 506 homens e 412 mulheres, que relataram estar em relações sexuais monogâmicas com duração de três meses a 43 anos. Os participantes informaram sobre variáveis demográficas (religião, educação e renda), completaram escalas que medem as variáveis de personalidade sexual e responderam perguntas sobre a vida a dois.

Os cientistas descobriram que as pessoas do sexo masculino com propensão para excitação sexual (se excitam facilmente com muitos gatilhos e situações) e que se preocupam com falhas no desempenho entre quatro paredes apresentam mais chances de infidelidade.

“Podem procurar situações de alto risco para ajudá-los a ficar excitados ou podem optar por fazer sexo com um parceiro fora do relacionamento regular porque sentem que têm uma saída, se o encontro não vai bem, não tem de ver a pessoa novamente”, disse Robin Milhausen, da Universidade de Guelph, no Canadá.

A possibilidade de investir em um “caso” é duas vezes maior no grupo das mulheres insatisfeitas com o envolvimento amoroso. O risco é quase três vezes maior entre as que sentem que são sexualmente incompatíveis com os parceiros.
“À primeira vista, pode parecer que a pesquisa apenas mantém estereótipos sexuais. Mas a advertência é que há muitas variantes e fatores que não são explicados aqui que pode impactar se alguém trai.” Mas Milhausen complementa que saber os itens que predizem “problemas” sugere direções para intervenções terapêuticas.

Vale acrescentar que o estudo encontrou pouca diferença nas taxas de infidelidade relatadas por homens e mulheres: 23% e 19%, respectivamente.

Fonte: Noticias cristãs

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